Abstract: Durante um largo período, o efetivo impacto da guerra colonial na sociedade portuguesa foi acompanhado de um relativo silêncio institucional envolvendo a memória do conflito. À escassa abordagem pública do evento seguiu-se, nas duas últimas décadas, o crescimento de diferentes processos de memorialização do conflito, para os quais contribuiu decisivamente o trabalho de memória produzido por associações ou grupos mais ou menos formalizados de antigos combatentes. Este artigo analisa dois desses eixos memoriais: os monumentos evocativ...
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